Donos da Priples têm bens, estimados em R$ 70 milhões, bloqueados

Os donos da empresa Priples, que foram presos neste sábado (3), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, acusados de crime contra e economia popular e contra as relações de consumo, terão os bens bloqueados pela justiça. Segundo o delegado responsável pelo caso, Carlos Couto, o patrimônio de Henrique Maciel, 26 anos, e Mirele Pacheco, de 22, chega a R$ 70 milhões.

Ainda de acordo com o delegado, o montante será usado para devolver, ao menos, o valor inicial investido pelos sócios.

Carlos Couto disse que o casal alega não proemter lucros altos. “Eles dizem que a empresa não alega retorno financeiro. Se o investimento não for pago em dinheiro, eles se reservam no direito de fazê-lo através de anúncios no site da Priples”, explica.

O casal ainda está na delegacia. Henrique deve seguir, ainda neste sábado (3), para o Cotel, em Abreu e Lima, e Mirele para a Colônia Penal Feminina do Recife.

HISTÓRICO – A empresa Priples diz trabalhar no sistema de marketing multinível, onde os divulgadores do produto (no caso da Priples são anúncios na internet) recebem ganhos de 60% mensais em cima do valor investido.

Em julho, dezenas de divulgadores da empresa fizeram fila na sede da Priples, localizada no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, por não terem recebido os pagamentos.

paraibaportal Jornal do Commercio

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