Geração de empregos teve pior resultado para meses de julho desde 2003
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged),
divulgado hoje (21) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Com
relação aos sete primeiros meses de 2013, o país teve o pior desempenho
desde 2009, com a criação de 907,2 mil postos de trabalho com carteira
assinada. No mesmo período de 2009, haviam sido criados 397,9 mil
postos, enquanto, de janeiro a julho de 2012, o saldo foi 1,3 milhão.
O ministro do Trabalho, Manoel Dias, informou que o desempenho do
mercado de trabalho no primeiro semestre está de acordo com as
perspectivas da economia do país. "O mundo todo está [com geração de
emprego] negativo e nós estamos positivos. Essa é a nossa realidade.
Estamos crescendo, o emprego está crescendo. Não é o número que eu
gostaria que fosse, mas é um crescimento de acordo [com o da economia
brasileira]", explicou Dias.

De acordo com o ministério, esse número revela, ainda assim, sinais de perda de dinamismo na geração de emprego.
Os setores com os desempenhos mais expressivos nos primeiros seis meses
do ano foram os de serviços, com saldo de mais de 384,1 mil postos
criados; indústria (198 ,3 mil); e construção civil (146,6 mil). Os
piores resultados foram do comércio, com saldo de fechamento de 3,3 mil
vagas nesse mesmo período; e do setor de extração mineral, com a criação
de 2,2 mil postos.
Em relação a julho, os setores com os piores resultados foram o de
serviços industriais (-1,3 mil) e extração mineral (-236). Os melhores o
de agropecuária (18,1 mil), serviços (11,2 mil) e indústria (7,1 mil).
Os estados com a mais quantidade de fechamento de postos foram Rio
Grande do Sul (-3,6 mil), Pernambuco (-2,9 mil) e Espírito Santo (-1,9
mil). Os estados com os melhores resultados em julho foram Minas Gerais
(11,6 mil), São Paulo (8,4 mil) e Mato Grosso (8,4 mil).
Dias não confirmou a previsão de 1,4 milhão para o saldo de postos
gerados em 2013, como havia sido anunciado no mês passado. "Acredito que
[o mercado] vá melhorar porque há investimentos suficientes para gerar
novos empregos. O empresariado está investindo. Para o próximo mês,
vamos torcer que melhore. A tendência é a recuperação", informou o
ministro.Fonte Portal O Povo
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